Criar um site pode parecer fácil, porém é necessário um conhecimento avançado em relação ao assunto que será explorado. Somente a ideia não basta, é preciso também planejar e traçar estratégias para que os resultados sejam satisfatórios. Basicamente, são duas fases para um bom planejamento. A primeira fase do projeto é a mais importante, onde deverão ser definidas as informações essenciais e onde e como as mesmas serão dispostas nas páginas do seu site.
Briefing – Informações sobre o site
A primeira fase do planejamento é o briefing, que significa coletar todas as informações que serão disponibilizadas. Nesta fase, algumas perguntas são feitas diretamente ao responsável pelo site afim de organizar a distribuição das mesmas:
- Qual é o objetivo principal do site?
- Qual o ramo de atuação da empresa e quais são os serviços oferecidos pela mesma?
- Quem será o público alvo?
- Que imagem será transmitida para este público?
- Quais são as vantagens/desvantagens da empresa sobre os concorrentes?
- Qual será o conteúdo do site?
Outras questões poderão ser inseridas na fase do briefing, caso seja necessário. Alguns exemplos são prazo/cronograma de desenvolvimento, verba do projeto, ferramentas de marketing, etc.
Arquitetura de Dados
Após finalizar a coleta das principais informações, a próxima fase será definir a arquitetura destes dados. Isso nada mais é do que o design das informações do site, com o objetivo de organizar toda a hierarquia dos conteúdos entre si para garantir uma boa estruturação dos fluxos de navegação. Esse processo consiste em analisar a relevância de todo o conteúdo que foi coletado na fase anterior e desenvolver caminhos entre as páginas para criar uma navegação fácil e intuitiva, definindo o mapa do site e a hierarquia dos menus de navegação. Ou seja, facilitar ao usuário final a busca da informação desejada.
Definir o peso do conteúdo é analisar e definir a relevância dos elementos de interface, como blocos de texto, busca, menu, imagens, etc.
O primeiro passo da arquitetura da informação será agrupar o conteúdo em grupos, relacionando-os entre si e separando por assunto. Esses grupos deverão ser agrupados em áreas para definir a hierarquia entre os conteúdos. Esse processo, chamado taxonomia, consiste na classificação dos elementos dentro de um contexto para que eles possuam um sentido e proporcionem ao usuário final um acesso intuitivo à informação.
Exemplo de Arquitetura de Informação
Neste exemplo, a seção Quem Somos também está ligada à página Contato, mesmo esta não estando presente na hierarquia de Quem Somos. Isso significa que a seção Quem Somos poderá ser levada até a página Contato por meio de um hiperlink.
Lembre-se que quanto maior um site, mais complexa será a sua arquitetura de informação. Com esses fluxogramas, os designers conseguem identificar e organizar os caminhos que o usuário fará para encontrar a informação que seja com mais facilidade.
Um bom ingrediente para sites eficientes e persuasivos é uma boa arquitetura.
A arquitetura de informação organiza toda a hierarquia do site. Dentro de cada página existirão elementos que serão distribuídos de acordo com sua relevância. É preciso saber quais serão as tarefas executadas pelos usuários finais para definir estes elementos, e realçar os pontos mais importantes.
Toda ideia pode ser transformada em site, desde que seja bem elaborada e possua fundamentos que colaborem para o seu objetivo. A complexidade do desenvolvimento do site dependerá principalmente do seu planejamento. Por isso, um projeto bem montado e com um fluxograma de conteúdo bem diagramado facilitará a criação do site e agilizará sua publicação.
Até mais, pessoal!